Tudo o que vale a pena não está aqui.



Lynchland


E-mail this post



Remember me (?)



All personal information that you provide here will be governed by the Privacy Policy of Blogger.com. More...




Em progresso, uma série com as mulheres de David Lynch, improvável discípulo de Hitchcock. A quem poderá passar despercebido o vínculo entre Vertigo e Estrada Perdida, por exemplo? Lynch transformou a frieza e o sadismo calculado do realizador inglês em bizarria e esquizofrenia freudiana, demonstrou à exaustão o profundo medo da mulher que condena na raiz os actos do homem. Ambos revelam a fraqueza masculina perante o poder feminino reduzindo a mulher a um objecto idealizado e inatingível, Patricia Arquete em "Estrada Perdida", Kim Novak em "Vertigo". E em ambos os filmes o homem mata a mulher amada, o desejo subjacente à vontade de poder masculina. Domínio e escravatura, o percurso inverso da seta disparada pelo homem, ou por outras palavras, o homem reduzido a uma pilha de escombros, nevrosado e além de qualquer salvação, Norman Bates vestindo as roupas da mãe e usando uma peruca. Puro terror edipiano.


Rascunhos

Arquivos

Outros Lugares



eXTReMe Tracker