Tudo o que vale a pena não está aqui.



Cenas que tocam #3


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Vincent Gallo, actor iconoclasta, excêntrico de estimação de uns quantos, perfomer sobrevivente dos desaparecidos anos 80 em Nova Iorque, músico empenhado e polemista bushista, é também conhecido por ter realizado dois filmes: um excelente, outro no limite do insuportável (escolham qual é qual). Quero recordar aqui apenas o seu desempenho no filme de um dos meus realizadores dos anos 90, Emir Kusturica. Em Arizona Dream, o filme americano do autor (para sempre) jugoslavo, Gallo é um impersonator. Não vou aludir à origem latina da palavra inglesa, quero apenas falar de Gallo imitando Cary Grant em North by Northwest (a tradução portuguesa, Intriga Internacional, parece-me distante do enigma do original), gesticulando no vazio de um palco, sacudindo e desviando o corpo de um avião invisível. O génio de Hitchcock dá para isto, também: ser parodiado por outros; julgo ser essa a marca dos ícones.

(Não consegui uma imagem da sequência de Gallo gémeo de Cary Grant. É pena.)


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