Tudo o que vale a pena não está aqui.



Listas


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Repito a fórmula do ano passado, agora mais explicitada: li no outro dia num sítio de que agora não me quero recordar, que apenas os idiotas não escrevem por dinheiro. Incluído como estou no rol, (e lamento se ofendo visitantes deste blogue), reafirmo a inutilidade formal de quase todo o esforço dispendido, todavia desculpo-me com o carácter diarístico do empreendimento. Tudo cabe aqui, no fundo. Tudo, menos as listazinhas de final de ano. A quem poderá interessar a organização dos meus interesses e gostos? Esqueço mais do que lembro, não conheço mais do que afirmo conhecer, pouco, muito pouco, o método é também inexistente, os critérios discutíveis, etc., etc. O que eu gostava mesmo de fazer era ordenar uma lista de coisas nunca vistas que deviam existir num plano qualquer da Criação. Um filme de Godard que adaptasse "O Jogador", de Dostoievsky e se passasse em Las Vegas, por exemplo. (Ideia de Sérgio Sant'Anna). Um romance (ou uma biografia, ou um ensaio) que cruzasse as vidas dos escritores funcionários do século XX: Fernando Pessoa, Franz Kafka, Robert Walser. Um álbum que juntasse de forma perfeita a energia dos Pixies, o ritmo dos New Order e a melancolia folk de uma infância ultrapassada, soando ainda assim completamente original. E fico-me por aqui, não consigo pensar num bom remate para este texto. Talvez vá ver "A Noiva Cadáver" para desenfastiar.

(Dizem-me agora que o álbum que imagino existe mesmo. Chama-se "Funeral", e é dos Arcade Fire. Ah!)


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