Tudo o que vale a pena não está aqui.



Segundas impressões #2


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Foi em Liverpool Street, julgo, que me perdi horas somadas entrando e saindo de livrarias, foi perto do Museu Britânico que dei de caras com um pequeno jardim belíssimo invadido por adolescentes francesas, foi em Hide Park que me deliciei com os joggers suando estopinhas de que fala Damon Albarn em "Parklife". E também passei por King´s Cross e Russel Square, como qualquer turista satisfeito. São estas as minhas memórias dos lugares que agora são símbolo possível de um cosmopolitismo definitivamente inquinado. Se Londres era uma excepção numa Inglaterra relativamente avessa ao estrangeiro, a metrópole mais universal do planeta terá que se proteger muito bem das eventuais investidas de políticos desejosos de se encerrarem cada vez mais num casulo. Apesar de tudo, espero que Blair mantenha a abertura do país ao mundo. E antes ele que os conservadores clamando por medidas ainda mais duras de combate ao terrorismo e exortando a população ao racismo primário. Água na fervura é algo que se impõe, neste momento.


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