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Arquivado quinta-feira, dezembro 23, 2004 por Sérgio Lavos | E-mail this post
Havia o sol, e estava cercado pela noite.
O pleno da luz decaía,
A mão de Deus dormia,
O seu centro de fogo apagado.
Era um tempo em que se adinhava a cinza,
Um rosto cinza, um rosto onde nada se divisava, cego.
Mas quem esperava o sol,
quem não esquecia?