Tudo o que vale a pena não está aqui.



Segundas impressões #3


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E depois, há o homem que está por trás disto tudo, de quem se conhece apenas o nome e algumas, poucas, fotos (digo, de palpável, sei que há uma biografia que preenche o que não se pode ver). Acredito quando me dizem que foi ele que planeou as primeiras ofensivas, quando me dizem que em tempos atraiu para o Afeganistão umas centenas de futuros operacionais, movidos por ódios vagos contra um país a milhares de quilómetros de distância. Também sei que ele usa a palavra Deus como se fosse arma de arremesso, e acredito também que é apenas uma desculpa, ou pior, uma forma de recrutar muçulmanos desiludidos com o Ocidente. Acima de tudo, recuso-me a aceitar que o niilismo assassino da ideologia terrorista tenha alguma a ver com Deus, com qualquer deus. Arrepiante é ler as palavras do imã Omar Bakri Mohamed, a forma fria como ele expõe as razões calculistas, como ele prevê o modus operandi de futuras operações (ontem, no Público), sabendo que já foi preso e solto 12 vezes. A liberdade que existe no mundo ocidental permite que homens como este continuem a espalhar a sua mensagem negacionista, agregando futuros terroristas. Se há algo que está mal, é isto. Tenho de concordar com as leis que proíbem a divulgação de propaganda anti-democrática, seja de índole fascista, nazi ou fundamentalista (qualquer seja a religião a que está associada). No fundo, quando há cerca de dez anos, li que fundamentalistas islâmicos espalhavam sua mensagem anti-democrática num local que era um dos símbolos da livre-expressão, o Speaker's Corner, em Londres, tudo isto já estava previsto. A democracia é o mais frágil dos sistemas, já o sabíamos desde a ascenção de Hitler. Que fazer então, para nos protegermos?


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