Tudo o que vale a pena não está aqui.



Achados e Perdidos #17


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"O mal deste país é...", uma das frases mais ouvidas neste país ser a anterior. E toda a gente ter alguma coisa a dizer sobre o mal deste país e ninguém fazer nada por isto ou por aquilo, e toda a gente continuar na sua a fugir ao fisco na boa, e todos a invejarem o vizinho do lado porque tem um carro maior, etc, etc, etc. Um exemplo: Isaltino Morais, lá no feudo dele. O que o comum munícipe tem a dizer sobre a investigação de que ele está a ser alvo - "tudo bem, o homem encheu os bolsos, e tal, mas quem não o faria, ele fez um bom trabalho na câmara". E assim se desculpa a trafulhice, o despudorado cardanho nacional. E vão lá colocar o voto, e ele vai ser presidente da câmara, e o Valentim também e o grunho de Marco de Canaveses idem, como se nada fosse, nas calmas. Sem falar no macaco inimputável que há trinta anos elegem lá na ilha das bananas. Culpar os políticos? Não me venham cá com coisas, o povo é que é culpado! São eles que votam em que nos governa, e enquanto continuarmos a conviver diariamente com o típico desenrasca português, a valorização do chico-espertismo e do novo-riquismo sobreendividado do outro, nada feito. É claro que o povo que vai eleger Isaltino o desculpa. Todos no seu lugar agiriam do mesmo modo, é assim que a alma portuguesa funciona. O povo rasca que vota nem sequer sabe o significado da palavra elite; como esperar então que as elites tomem conta do país?


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