Tudo o que vale a pena não está aqui.



Mário Soares


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O que eu ontem vi foi um grupo de amigos e admiradores de longa data olhando embevecidos para um homem de 80 anos que decide arriscar o respeito que o país lhe deve entrando na corrida contra um político que durante muito tempo foi o inimigo jurado da esquerda em Portugal. Tomou esta decisão porque não quer que esse inimigo chegue ao lugar que em tempos foi seu, ou porque o partido assim lhe pediu? Há quem afirme que a candidatura de Soares pode devolver à política parte da credibilidade que perdeu na última década. As duas possíveis razões para a tomada de decisão de Soares indicam precisamente o contrário. À parte isto, impressionou-me o paternalismo dos apoiantes na conferência de ontem, agindo como se Soares fosse o avozinho passando por uma crise de adolescência tardia, como notou Carlos Magno na RTP. E enquanto andamos distraídos com umas eleições longínquas no tempo, esquecemos as que estão aí à porta e o país que se atola lentamente. Manobras de diversão, é o termo que costuma ser usado.


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