Pedro, bem lembrado. Quando vi "A Palavra", há alguns anos atrás, tinha presente esse texto de João Bénard da Costa lido não sei se num dos seus livros se numa das folhas da Cinemateca. E tudo batia certo com as palavras que, sem surpresa, existiam antes das imagens. Isto é, antes das imagens coincidirem comigo. E a repetição daquele instante em que o tempo se suspende e acreditamos na vida que retrocede no seu ciclo natural apenas comprova o poder das imagens. Fixando mais fundo as raízes que nos prendem ao mundo.