Tudo o que vale a pena não está aqui.



Forma de névoa


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Algum texto antigo dizia:
“Suas mãos marcavam a cera, os círios gotejavam,
a oração subia em direcção a que céu, que verdade?”
Não é certo, no entanto, que esse texto alguma vez eu
o tivesse lido, e quem dele me falou (quem?)
ocultou sabiamente o autor.
Do mar que é uma treva, da caverna onde os homens outrora pintaram,
é o som que vem, de um texto a que todos perderam rasto e cheiro.

Dizem que é assim, a literatura.
Dessa outra voz, onde a arma e o massacre que ela escreve habitam,
nada dizem.
Homens sem cor, nem mãos, nem verbo.
Uma Ilíada perdida na névoa, em troca de mil cadáveres secos.


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