Memórias de uma burguesa (2)
Arquivado segunda-feira, novembro 28, 2005 por Sérgio Lavos | E-mail this post
Então a jovenzinha estudou, debutou, fodeu, tornou-se alguém, viveu liberta da moralzinha burguesa e transformou-se numa respeitável senhora, decidiu escrever um livro onde conta tudo (ó perversão, ó sacrilégio, fala de amantes, pois fala, e vejam só com que companhias é que ela andou metida) e ainda assim há alguns que não lhe concedem o dom da genialidade, tão modestamente alardeado?! Cá no nosso burgo de trazer pela trela, não é realmente notável? O problema deve ser meu, com certeza, deixemos os intelectuais deste país debicar na carcaça que se expõe, cada um tem o Big Brother que merece. Das Galinheiras à Lapa, o apetite pouco muda, apenas a carniça é diferente. Os abutres anunciam o deserto.