Tudo o que vale a pena não está aqui.



Tábua Rasa #10


E-mail this post



Remember me (?)



All personal information that you provide here will be governed by the Privacy Policy of Blogger.com. More...



Fernando Pessoa, fingindo ser Bernardo Soares, Livro do Desassossego
"Repudiei sempre que me compreendessem. Ser compreendido é prostituir-se. Prefiro ser tomado a sério como o que não sou, ignorado humanamente, com decência e naturalidade.
Nada poderia indignar-me tanto como se no escritório me estranhassem. Quero gozar comigo a ironia de me não estranharem. Quero o cilício de não me julgarem igual a eles. Quero a crucifixão de me não distinguirem. Há martírios mais subtis que aqueles que se registam dos santos e eremitas. Há suplícios da inteligência como os há do corpo e do desejo. E desses, como dos outros suplícios, há uma volúpia."
(Nota: a edição que tenho em casa do Livro do Desassossego, amarela, gasta, de bolso, da Europa-América, existe desde a adolescência, resisto a comprar a edição mais recente da Assírio e Alvim. Enquanto objecto, o livro também me merece consideração, por isso desprezo as edições baratas e sem gosto da Europa-América. Neste caso, uma excepção que se entende. A preservação da memória não se compadece de razões estéticas.)


Rascunhos

Arquivos

Outros Lugares



eXTReMe Tracker