A memória é a única faculdade de que podemos afirmar, sem dúvida, ser exclusiva do ser humano. Não, não vou fazer uma desnecessária dissertação sobre o assunto, queria apenas deixar o meu comentário à polémica iniciada por João Pedro George, o anjo vingador, no
Esplanar. Ainda bem que há alguém que se lembra e que se dá ao trabalho de descobrir os telhados de vidro daqueles que se afirmam puros, independentes e intratáveis. Obrigado,
Henrique e
Luís M. Jorge. Ah, e volto a repetir que apenas o tempo pode aferir com justiça o valor de determinadas coisas. Se pensarmos bem, do tempo de Homero apenas restou a obra dele. A imortalidade não é algo que se compre com favores de amigos. E pobre é o escritor que se contenta com os elogios de colegas e conhecidos. Nesta história mesquinha, como em tantas outras que por vezes ardem de forma fátua na blogosfera, ninguém é inocente. (A não ser, ironicamente, o autor do livro criticado. Mas posso estar errado.)