Putos fumando charros cuspindo para o chão fazendo tempo antes do tempo se esgotar. Lixo recolhido por mulher gorda, feia, desmesurada. Um homem perdido de si mesmo espreita, pergunta as horas a alguém que não consigo ver. Uma preta, bela, expõe-se ao frio, provoca um espectador que não está lá. O vento separa a água da areia, a pele da côdea, a carne do espírito. Onde dorme o puto que fumava charros cuspindo para o chão, sem prazo definido para acordar? Tudo some no ar.