O outro
Arquivado terça-feira, fevereiro 07, 2006 por Sérgio Lavos | E-mail this post
Mas no fundo eu queria ser como o outro que, questionado sobre a guerra que se desenrolava, respondeu que, de facto, notara há pouco um certo movimento. Mas de dentro da casa nada via. Tinham-lhe tapado as janelas, lamentável, e apenas pelo som podia adivinhar o que se passava lá fora. E que sempre lhe parecera o ruído de uma fanfarra, em conluio com alguns risos altos de crianças. E isso, a ele, bastava-lhe.