Tudo o que vale a pena não está aqui.



Black Celebration?


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O concerto de Depeche Mode foi suado e concentrado, mas sem o mínimo rasgo de inventividade. O normal para uma banda com uma carreira de vinte e cinco anos, a funcionar em piloto automático. O sexo, a culpa e o sofrimento foram tão marcadamente encenados que nem chegou a funcionar a suspensão da descrença. Falando de música como de cinema. Mas sou injusto; diverti-me e emocionei-me, e o facto de isto ter acontecido em virtude de um sentimentalismo saudosista não lhes retira mérito. Já me desiludi muito mais antes.


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