Promessa
Arquivado quinta-feira, fevereiro 09, 2006 por Sérgio Lavos | E-mail this post
O tronco, no dorso
o fogo explode,
arde o sangue.
Dedo no fio,
como uma aranha.
De salto em salto,
olho para olho,
envolvo o coração
numa lâmina fina.
É hoje que espalho
o meu amor por deus
e esqueço a falta
do mundo sem mim,
o eixo
torcido de volta ao
ponto original,
como um ovo.