Tudo o que vale a pena não está aqui.



Uma questão de tempo (reprise)


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Falar das imagens, no lugar da imagem. Repetir a imagem cansa. Repetir a palavra produz uma outra imagem. A palavra que repito agora não carrega a imagem que a produziu, um certo encadeamento, um determinado som vibrando em fundo, a palavra que repito agora produz uma outra imagem retomando a ideia que se acendia na origem da primeira. De cada vez que à memória se regressa, a imagem esboroando-se, a palavra apagando-se, dançando ambas um lento tango, esquecimento e apogeu da cópia. Sombra projectada na tela que reproduz a imagem da sombra. Luto contra a imagem, e assim vou perdendo o fulgor de onde se estende a palavra. Onde se encontra agora o gesto sem discurso, quando tudo ainda parecia vacilar?


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