Tudo o que vale a pena não está aqui.



Lenga-lenga


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A tensão de saber-te. Entras em casa. E não posso manter aquela expressão de vaga regressando ao mar. Todas as ressacas, pensas. Ignora o apelo da metáfora fácil, que te acena como uma mulher da vida. Quando o dia se pretende um intervalo, ou se finge que se espera do dia que seja mais do que uma pausa entre noites. As árvores batem lá fora, mas respiram em silêncio aqui dentro. Vês aquela janela, e olhas a porta do quarto, no corredor o inverno ressoa entre o vácuo das paredes, e estende-se lá para fora através da janela aberta. Os reposteiros. Lá em baixo, percorrendo o espaço entre esta casa e a seguinte, um homem aguarda a chegada de alguém. Garantes isso. Não vou dizer que acredito, mas sim, acredito. Atenção, sei-te. E prefiro não me saber distante e tenso, à espera que te reaproximes de mim. Bastariam as alusões, a serena disposição para o dia.

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