Tudo o que vale a pena não está aqui.



O ensaio


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A raiz de um símbolo -
a literalidade.
Uma coisa é, em vez de outra;
de modo concreto a estudamos.
Um palco - a casa por onde se passeiam
actores. O foco
incide, sobrepondo-se à palavra intensa;
ilude a máscara, descobre um rosto real.
Aquele actor - outro nome para a juventude.
O primeiro ensaio da memória - vaga imagem,
linhas que se esbatem contra a matéria negra do tempo.
Um pedreiro não agiria de outra forma;
a colher na mão direita alisa o cimento,
aparando a argamassa. Um muro, e nele
nada é alusão ou artifício; o pedreiro persegue
a perfeição, a realidade de um tijolo sobre o outro.

Mas desconhece o objectivo preciso
do ofício.

Assim foram erguidas
as grandes catedrais da história.

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