A beleza dispensa o absoluto. Se me perguntarem porquê, não saberei responder. De certeza que os padrões andam trocados, porque não se pode dizer que Polly Jean seja, na verdade, bela. Mas aquele corpo, de guitarra em punho, possui um dom: o de criar novos padrões de beleza. A frieza desapiedada e contemplativa dos critérios estéticos clássicos não se compadece com estas coisas. Preferia falar do desejo, e do uso que as mulheres fazem dele. Aquilo que nos traz presos.