(Ainda) outro esclarecimento
Arquivado quarta-feira, novembro 26, 2008 por Sérgio Lavos | E-mail this post
O mar - costumava ouvi-lo na distância, sobre a terra e sobre o tempo.
Agora não o ouço; e a questão é esta: de que serve escrever poemas se já não ouço o mar, quando ele me desaguar nos sonhos, nas noites mais quentes de verão? Agora, o calor das noites de verão não tem nada que ver com a ingenuidade da poesia; o cinismo gelou esta bela e infantil recordação.
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