Tudo o que vale a pena não está aqui.



Eugénio de Andrade (1923-2005)


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Preciso e certeiro,
recordo um poema escrito
em tempos no teu livro,
que me foi oferecido
quando ainda a trémula
maré do verbo sossegava
no meu corpo.

Aceito o meu percurso,
levou-me para longe
dos caminhos claros
que o fogo dos teus versos
acendia:

aparar o corpo, a carne,
até que reste apenas o osso,
cintilante. A luz do dia.


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