Tudo o que vale a pena não está aqui.



Quarto


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Ela mostrou um leve interesse pela
segunda proposta. Nem sempre é assim,
a entrega a um sequestro voluntário.
A situação era clara: num bar combinado de antemão,
gente em volta, fumadores exilados na chuva,
a pergunta exigia uma resposta.
Entre passar o fio sombrio do silêncio
pelos dias e entregar a troco de nada
o tempo que se irá seguir, ela escolheu a segunda.

Desconfio da razão da escolha; eu não
seria mais do que um suave ribombar na tempestade,
mas aplacaria a dor no intervalo de cada relâmpago.

Saímos os dois, e nem os fumadores resistiam.
À chuva, recolhemos os corações num pano,
e apanhámos um táxi para o quarto.

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